sexta-feira, abril 09, 2004

A minha pata sorrateira
esmaga o método.

Na dianteira
do mesmo eco, sou
seu som sem sê-lo.

A cada volta,
o ego estima
o jardim do óbvio.

Secante, tangente e
parábola da mente.

Vim, vi, desapareci.

A carne gangrenada
carrega o veneno,
em cada gota,
pela estrada
do meu desassossego.

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