terça-feira, abril 06, 2004

Amar de um amor sem nome.
Ter sorte sem ter destino.
Hoje começa, amanhã some.
Errar na conta do desatino.

Esse teu dedo, me aponta espelho.
Na vã palavra, o alvo é a arte.
O tal azul, numa gota de vermelho,
Completo, estou em qualquer parte.

Agora muda, corre pela calçada,
a mesma letra, prato quebrado.
Sem teu amor, a mesma alma cansada,
com tua luz, não tem dia errado.

Nilo Neto

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