domingo, julho 26, 2009

domingão do faustão
reminiscências
que haverão

beira mar,
mãos nos cabelos negros.
entreguei tudo
nessa oferenda de paz
e saudade

meu amor passou
e minha janela
ainda estava fechada.

aonde haverá pousado?
com quem terá sorrido?

enquanto eu
estava encarcerado
nesse mesmo
velho quarto encardido.

volta logo meu amor
me acorda com teu cantar
espalha nuvens
pela minha cama

deixa tudo
ser
sem
ter
porque.

segunda-feira, julho 06, 2009

a vida não é feita de fatos,
amores não são feitos de contratos,
os bichos não dependem só dos matos,
concretos também vivem de abstratos.

não me fale de realidade paralela,
tudo isso não passa de balela,
na verdade, a verdade já morreu,
está vivo quem não sobreviveu.