sexta-feira, outubro 26, 2007

Os melhores poemas
foram os que perdi,
Nos cafundós da memória.

Distraído,
atravessando a rua.

Ou entre um gole
e a demoradíssima
caneta do garçom.

Não me abandona, logo agora,
Que descobriste o homem,
Escondido atrás do poeta.

Nem tudo é solicitude e riso.
Profundidade e siso.

Há sempre
uma nova vasilha
pra encher,

Com os pingos da chuva que,
goteira,
Não caberiam em outro lugar.

Ama-me ou escassa-me.
Seria esquece-me?

5 comentários:

Gabriela Galvão disse...

São suas, neh, Nilo?! Publica! Digo... livro, Nilo!!!

Mt bom, mt bom.


Abraço

Anônimo disse...

essa ai pensa que é gaivota...

Anônimo disse...

tá mais pra urubu, carniceiro

Anônimo disse...

"Amor � s�ntese. � uma integra�o de dados. N�o h� que tirar nem p�r. N�o me corte em fatias. Ningu�m consegue abra�ar um peda�o. Me envolva todo em seus bra�os. E eu serei o perfeito amor".

M�rio Quintana

Anônimo disse...

não se esquece um amor verdadeiro,
ainda mais sendo o primeiro.
revelaDOR de que o passado era aprendizado para estar ao menos momentos ao seu lado...