Os melhores poemas
foram os que perdi,
Nos cafundós da memória.
Distraído,
atravessando a rua.
Ou entre um gole
e a demoradíssima
caneta do garçom.
Não me abandona, logo agora,
Que descobriste o homem,
Escondido atrás do poeta.
Nem tudo é solicitude e riso.
Profundidade e siso.
Há sempre
uma nova vasilha
pra encher,
Com os pingos da chuva que,
goteira,
Não caberiam em outro lugar.
Ama-me ou escassa-me.
Seria esquece-me?
5 comentários:
São suas, neh, Nilo?! Publica! Digo... livro, Nilo!!!
Mt bom, mt bom.
Abraço
essa ai pensa que é gaivota...
tá mais pra urubu, carniceiro
"Amor � s�ntese. � uma integra�o de dados. N�o h� que tirar nem p�r. N�o me corte em fatias. Ningu�m consegue abra�ar um peda�o. Me envolva todo em seus bra�os. E eu serei o perfeito amor".
M�rio Quintana
não se esquece um amor verdadeiro,
ainda mais sendo o primeiro.
revelaDOR de que o passado era aprendizado para estar ao menos momentos ao seu lado...
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