sábado, novembro 17, 2007

É anjo inútil,
de um amor torto.

Há um excesso
continuadamente nu,
no silêncio do vão,
entre as suas asas
empoeiradas.

Anjo desistido,
mergulhado
no silêncio de si.

Interno.
Eterno.
Cru.

O sol caminha lento pela calçada.

Ele não vê.

Nem eu.

2 comentários:

Mel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Gabriela Galvão disse...

Palmas! Palmas! Nilo, querido, eu ñ sou "bem relacionada", o q posso fazer é t dar força p/ q tente exaustivamente publicar e posso indicar seu blog;o q já estou fazendo. Eu já sou a líder do movimento "Publica, Nilo!", então! huahuah... Abraço!!!!!