Fosse anzol, formão ou bisturi,
mas papel e caneta é tudo o que tenho aqui.
Tudo muito artesanal,
cada palavra no seu local.
E tu me pedes dois poemas,
como se isso não trouxesse problemas.
E ainda sem emenda,
tudo por encomenda.
Habituado ao fluxo natural da vida,
não conseguia encontrar uma saída.
Mas, lá vai:
Tu és a sombra pro meu burro pastar,
poço pro meu camelo beber,
galho pro meu pássaro aninhar,
rio pro meu peixe crescer.
Um comentário:
Realmente poemas criam problemas, mas não pra quem os lê...muito massa
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