não preciso do teu silencio
pra parecer absorto.
quando não te sei,
me finjo de morto.
ligo aqui essa cápsula eletronica,
navego na ironia
de te buscar na rede,
e te encontrar dentro de mim.
mesmo assim sigo tentando
num telefone te azucrinando
ele segue tocando, tocando,
ninguém atende ao meu comando.
por isso vou me desencostar da nuvem.
eu sei que aqui não estás também.
o que for fazer de mim, faça bem,
porque não sou pai de ninguém.
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