segunda-feira, junho 09, 2008

As ondas da vida cotidiana
estão começando a bater
nas pedras do meu costão.

É sempre
o momento mais delicado do vôo,
o toque dos pneus no asfalto.

A reentrada na atmosfera.

O despertar do longo sono
sem sonhos
da anestesia geral.

Cresce a esperança?
Mastiga a vida,
último naco da carne dura,
sem dentes?

E agora, José?

2 comentários:

Unknown disse...

Eu gosto. Eu gosto demais.

Na boa, tah na hora d publicar. Msm.

Gabriela Galvão disse...

Pra??? Fui eu, uai...