sábado, janeiro 12, 2008

essa gestalt eternamente aberta
no meu peito ferida, sangra, certa
mar de toda solidão e vento
digerindo um mesmo sentimento
que vem e vai e vem e vai
não tem paz, não sorri e sai
cada dia é impossível de acreditar
mas tudo voltará ao seu lugar?

8 comentários:

Anônimo disse...

enquanto você fica mirando o passado não está percebendo que o presente está se esvaindo

Anônimo disse...

...é e que o passado é presente!
te amo, te quero e te espero...
beijosssssssssss

Anônimo disse...

para o utero não há retorno, mas aqui, um dia vêm de muda!afinal se deus não existe, só têm essa vida, porque não faze-la dividida?trágica e comica é sempre.sei que o buraco é mais embaixo.dos meus te falei alguns pedaços, já joguei coisa fora, colei uns cacos, nasceu flor do adubo mas o cheiro do ralo é nosso!

Anônimo disse...

há sem data para vinda...no teu ritmo, meu relógio de tanto acelerar estourou, cansei de rodar.

Anedanca disse...

Tô conhecendo agora teu blog...e confesso que estou adorando...até me identifiquei, um pouco na forma de sentir das coisas..
E quanto à esses versos em especial, acredito que sim, tudo sempre volta para seu lugar..mas as vezes o lugar já não é o mesmo, e sim melhor, por que aprendemos com as gestalts abertas e como resolvemos elas tb...
Vou voltar muito por aqui!!
:D
Com carinho,
Ane

Anônimo disse...

Os Degraus
Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos-onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas,fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo...
(Mário Quintana)

Anônimo disse...

"A vida prossegue, fluxo infinito de gestalten incompletas!"
Fritz Perls, 1969

Anônimo disse...

Lembro-me ou não ? Ou sonhei ?

LEMBRO-ME ou não ? Ou sonhei ?
Flui como um rio o que sinto.
Sou já quem nunca serei
Na certeza em que me minto.
O tédio de horas incertas
Pesa no meu coração,
Paro ante as portas abertas
Sem escolha nem decisão.

Fernando Pessoa