Me tens sob teu jugo, és a rainha das minhas palavras vãs,
Sob teu olhar atento, divago, pássaro que voa nas manhãs
O que haveríamos de desejar, nesses dias repletos de esperança,
Mas sem a concretude dos sonhos realizados,
No parque, sozinha, brinca a criança.
Sabedoria de velhos amantes,
amigos que sabem ouvir e calar,
Tu me entregas o que tens de melhor,
castelo no lago amar.
Eu finjo que esqueço teus pequenos defeitos.
Eu fico pensando do que o amor é feito.
Eu te carrego comigo pelos bares da cidade.
Eu espero que compreendas essa imensa saudade.
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Meu amor, eu te procuro nesse mar de palavras e significados.
Tentando te fazer real,
nessa imensidão de informações que deixamos pelo caminho.
E de tantos desencontros permanece uma luz muito própria,
teu significado, tua entrega.
Não sabes como é viver sob a égide de não ter meios claros,
pra te trazer ao meu lado.
Não que eu ache tudo perfeito e acabado.
Conviver é sempre um desafio.
Mas estar ao teu lado seria muito mais fácil
suportar as agruras da vida.
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Eu queria saber porque tu provocas tanta coisa em mim.
Que eu fico aqui ecoando as tuas palavras.
Que tu dizes que queres dormir comigo
E ouvir o meu bom dia.
Tu sabes que essa é a extrema intimidade,
Estar entregue e frágil a quem está ao lado.
As tuas propostas são tão intensas e tu és tão bonita.
Uma combinação explosiva.
Me tens sob teu jugo, como dizia,
Mas vou tratar de me libertar,
Pelo bem de todos nós,
Mentirosa mulher que tanto amei.
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