segunda-feira, janeiro 24, 2005

na mata virgem dos teus olhos,
meu caminhar urbano foi motivo de riso,
de 7.534 espécies de insetos,
sem contar os peludos e os voadores.

mesmo que eu quisessse
te dizer qualquer coisa,
fingir que te perdoava ou esquecia,
tudo estava definitivamente
fora de foco.

mas eu continuei ali.

hoje, guardado no silêncio
da minha tumba ancestral,
os escritos sobre minha passagem, mudaram.

E velhos brancos do velho continente,
vem tentar respirar a eternidade impossível
dos que nunca amaram como te amei.

O último homem a morrer de amor.

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