Hoje de manhã eu quis a morte.
Não essa morte rala
Feita de todo dia.
Mas uma que me pegasse assim
De peito aberto, gritando:
Vem, vem que eu agüento.
E eu não agüentasse.
E caísse com a cara no chão.
Hoje, mais cedo, eu quis a morte.
Nada mais dessa vida opaca,
Essa infelicidade fraca.
Vida que não dá nem desce.
Eu e essa maldita ressaca
Que não desaparece.
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