Se eu apreciasse o rito,
O grito, a vã necessidade,
A clara ausência da verdade,
Que derrama, na lama do vulcão.
Eu nela estava calado,
Um verso, reverso encantado
Essa boca maldita,
Na noite que grita,
Arrebentou a represa colorida,
Dessa vida e da outra, sentida.
E nesse nada eu mergulho feliz,
Por um triz, eterna meretriz
Dos meus versos ateus.
Que um dia serão teus.
Mas agora estão no mundo,
Esse meu amor vagabundo
Nada mais espera senão,
O amor sincero do teu coração.
Um comentário:
Adorei seus textos!
Quando quiser me visite hojesouassimepronto.blogspot.com
Postar um comentário