O sol amarelo
pinta as casas do morro
com a cor da saudade.
Pobre azul, verde vulgar,
vermelho esquecido.
Tudo caminha
na triste vaidade
do fim do dia.
E eu, pobre poeta
dos olhos embevecidos,
deixo a folia das cores
atravessar minha rotina,
carregando as retinas
pra terras distantes,
aonde mora o meu amor.
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