fel
eu não preciso
da tua permissão,
eu quero
o que transborda,
o som que atravessa a parede,
o que brilha,
mesmo no mais fechado
buraco escuro.
quero o que a tua razão
não te permite ver.
o que o teu medo
não consegue segurar.
a palavra que escapa.
o meu olhar
te surpreendendo
a olhar pro lugar proibido.
a terra que ninguém
ouviu falar.
não quero a liberdade vigiada.
não pago preço nenhum.
eu sou o vento que te descabela
permanentemente.
até que tu desistas
de lutar contra.
e descubras o prazer
de não ser mais uma,
mas uma multidão
em ti mesma.
a tua intuição já sabe.
ela que te segura no precipício.
no mais respiro e tento
um dia mais propício.
sexta-feira, junho 27, 2008
quarta-feira, junho 25, 2008
é sobretudo o que eu jamais
vou compreender,
que se aloja no mais profundo
da minha lembrança vadia.
e toda a anestesia do mundo
não me arranca da consciência.
e eu percebo sem explicar,
que o tempo não existe.
ela é feita
da minha mais pura poesia.
e carrega seu arco pelas ruas
e atira flechas contra
todas as feiuras.
e me revela.
meu outro eu perfeito.
sim, sou eu que te abraço
mais uma vez,
olhos brilhando.
caminhando pelo labirinto.
amor?
vou compreender,
que se aloja no mais profundo
da minha lembrança vadia.
e toda a anestesia do mundo
não me arranca da consciência.
e eu percebo sem explicar,
que o tempo não existe.
ela é feita
da minha mais pura poesia.
e carrega seu arco pelas ruas
e atira flechas contra
todas as feiuras.
e me revela.
meu outro eu perfeito.
sim, sou eu que te abraço
mais uma vez,
olhos brilhando.
caminhando pelo labirinto.
amor?
segunda-feira, junho 09, 2008
As ondas da vida cotidiana
estão começando a bater
nas pedras do meu costão.
É sempre
o momento mais delicado do vôo,
o toque dos pneus no asfalto.
A reentrada na atmosfera.
O despertar do longo sono
sem sonhos
da anestesia geral.
Cresce a esperança?
Mastiga a vida,
último naco da carne dura,
sem dentes?
E agora, José?
estão começando a bater
nas pedras do meu costão.
É sempre
o momento mais delicado do vôo,
o toque dos pneus no asfalto.
A reentrada na atmosfera.
O despertar do longo sono
sem sonhos
da anestesia geral.
Cresce a esperança?
Mastiga a vida,
último naco da carne dura,
sem dentes?
E agora, José?
Assinar:
Postagens (Atom)