Dor e Poesia
Porque tu sabes apertar os meus botões
E botar no sol minhas feridas,
Porque tu és o sereno que molha meu jardim com flor,
Vida, sempre tão suave e exata.
Porque eu faço questão de tentar esquecer
que alguém possua as chaves da minha solidão,
Tão perdido fico na tua presença,
Que só consigo pensar em deus.
( e ele devia estar morto há muito tempo);
Soberana absoluta do meu silêncio.
Do fio condutor do meu desejo.
Eis-me aqui, mais uma vez.
Os braços abertos como o outro.
Feliz por te saber parte desse sonho.
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