Requentado
Que balé é esse, senhorita?
Que passo em falso, que desdita.
Aprendemos afinal o que importa,
ou estaremos batendo na mesma porta?
Não peço um sentido, mas um ritmo,
nem mais, nem menos alucinado.
Algo que todo meu corpo perceba
e flua numa contra-dança sem pecado.
Para que as crianças possam ter sua ladeira,
a chuva não se preocupe com a goteira,
a vida seja levemente passageira,
descolada como um imã de geladeira.
domingo, abril 20, 2008
segunda-feira, abril 14, 2008
simples como a linha do tempo
hoje foi um dia difícil de carregar.
rebelde, ele não fazia nenhum esforço pra passar.
hoje foi um dia em que o espaço entre as células
viraram quilômetros.
e ninguém passaria nos bafômetros,
caso houvesse mesmo uma estrada e uma pinga.
hoje foi um dia amargo,
morto no salto,
sem remendo que desse jeito.
hoje foi uma longa viagem
em má companhia,
uma saudade vadia,
que ia e vinha na minha vida,
sem rumo como eu.
foi como se o último limão
pra justificar o peixe,
estivesse sem sumo.
hoje foi um dia,
minha amiga, meu amor,
que reaprendi a velha lição do silêncio,
pra quando eu estiver irritado contigo,
ou sem entender teu movimento,
lembrar,
um pouco antes do suspiro e do sorriso,
o quanto tudo fica tão difícil,
no dia em que não tem teu beijo.
hoje foi um dia difícil de carregar.
rebelde, ele não fazia nenhum esforço pra passar.
hoje foi um dia em que o espaço entre as células
viraram quilômetros.
e ninguém passaria nos bafômetros,
caso houvesse mesmo uma estrada e uma pinga.
hoje foi um dia amargo,
morto no salto,
sem remendo que desse jeito.
hoje foi uma longa viagem
em má companhia,
uma saudade vadia,
que ia e vinha na minha vida,
sem rumo como eu.
foi como se o último limão
pra justificar o peixe,
estivesse sem sumo.
hoje foi um dia,
minha amiga, meu amor,
que reaprendi a velha lição do silêncio,
pra quando eu estiver irritado contigo,
ou sem entender teu movimento,
lembrar,
um pouco antes do suspiro e do sorriso,
o quanto tudo fica tão difícil,
no dia em que não tem teu beijo.
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