Como não te amar
Se tu alias
em perfeita sincronia,
palavras e gestos,
No momento mais crítico
da contradança da desilusão.
Causando uma revoada
de serafins no meu peito.
Calculando,
como numa ponte,
os nós que ainda sustentam
meu frágil não ser.
Debochando da minha clausura
e de todos os outros votos tristes,
para no fim receber
minha fantasia delirante,
Com o aplauso imenso,
das duas mãos,
que quero no ato final
entre as minhas.
Será o dia da perfeição sem nome do caminho.
O filme pornô bizarro,
estrelado e dirigido
por loucos.
Sucesso mundial
De crítica e público.
Sexo bissexto,
saturado de solidão,
gritando por um mundo
sem barras de ferro
ou palavras que roubem
a já raquítica esperança.
Rasgo do novo possível,
no céu sem nuvens
da razão amarga,
que não consegue ver além
das leis que ela mesma cria.
Assim somos,
Amiga alada,
E a semente que carregamos
com tanta dor e prazer,
Será a vida
Em luminosa renovação,
Nos jardins da compreensão
Dos filhos que nunca teremos.
segunda-feira, dezembro 24, 2007
quarta-feira, dezembro 19, 2007
segunda-feira, dezembro 17, 2007
sábado, dezembro 15, 2007
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